14 de fevereiro de 2013

FILME: O ANO EM QUE MEUS PAIS SAÍRAM DE FÉRIAS




O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias é um filme brasileiro de 2006, do gênero drama, dirigido por Cao Hamburger. Oroteiro, que levou quatro anos para ser concluído, foi escrito por Cao HamburgerAdriana Falcão, Claudio Galperin, Anna MuylaertBráulio Mantovani. E estrelado por Michel Joelsas e Germano Haiut. Foi distribuido no Brasil por Buena Vista International.

Sinopse:

Em 1970, Mauro é um garoto de doze anos, que adora futebol e jogo de botão. Um dia, sua vida muda completamente, já que seus pais saem de férias de forma inesperada e sem motivo aparente para ele. Na verdade, os pais de Mauro foram obrigados a fugir por serem militantes da esquerda, os quais eram perseguidos pela ditadura militar, e por essa razão decidiram deixá-lo com o avô paterno. Porém, o avô falece no mesmo dia que Mauro chega em São Paulo, o que faz com que Mauro tenha que ficar com Shlomo, um velho judeu solitário que é seu vizinho. Enquanto aguarda um telefonema dos pais, Mauro precisa lidar com sua nova realidade, que tem momentos de tristeza pela situação em que vive e também de alegria, ao acompanhar o desempenho da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1970.

Produção:

roteiro de O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias levou 4 anos até ser concluído. Foi realizada uma pesquisa com mais de mil crianças, para a seleção dos intérpretes dos personagens pré-adolescentes do longa-metragem. O filme é semi-autobiográfico: os pais do diretor, físicos e professores da Universidade de São Paulo, foram brevemente detidos pelos militares no mesmo ano de 1970, acusado de dar apoio a "subversivos". O casal de cinco crianças --- incluindo Cao Hamburger, o diretor, que tinha 8 anos - ficaram sob os cuidados de seus avós, um judeu e um católico italiano.

Elenco:

·         Michel Joelsas como Mauro
·         Germano Haiut como Shlomo
·         Daniela Piepszyk comoHanna
·         Caio Blat como Ítalo
·         Paulo Autran como Mótel
·         Simone Spoladore como Bia
·         Eduardo Moreira como Daniel
·         Liliana Castro como Irene
·         Felipe Braun como Caco
·         Haim Fridman como Duda

Critica:

longa-metragem recebeu críticas em sua maioria positivas. Baseado em 52 comentários recolhidos do website Rotten Tomatoes, 83% dos críticos deram ao filme uma avaliação positiva, com uma classificação média de 7.1 de 10. Deborah Young da Variety elogiou o filme como "sensível, delicada e envolvente", passando a dizer que "Cao Hamburger não sente necessidade (nem há) para sublinhar o óbvio. Ele tem a habilidade de um mágico para manter a luz história e crível". Ela também observa que "a parte humorística central do roteiro é desprovido de surpresas".

Bilheteria:

O filme de Cao Hamburger, atraiu mais de 70 mil espectadores aos cinemas, em sua semana de estréia, no total de 188 mil – onde desembarcou com 68 cópias. O filme foi relatado em alguns sites como uma bilheteria modesta.

Prêmios e Indicações:

O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias recebeu uma menção honrosa do júri da 30ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. O longa foi destacado por “sua realização visual e pela capacidade não apenas de criar uma atmosfera de época, mas também de traduzir o sentimento coletivo daquele período”. O filme ainda dividiu com “Antônia’’ o prêmio Petrobrás Cultural de Difusão de melhor longa brasileiro de ficção.

Premiações indicações:

·         Prêmio do Público - 2006 Rio de Janeiro International Film Festival
·         Melhor Filme - 2006 São Paulo International Film Festival
·         Prêmio do Público - 2007 Festival Internacional de Cinema de Lima, Peru
·         Prêmio Especial do Júri - 2006 São Paulo International Film Festival
·         Melhor Fotografia - 2007 Prêmio Cinematografia ABC
·         Melhor Direção de Arte - 2007 Prêmio ABC de Cinematografia
·         Melhor Intérprete Young - 2007 Young Artist Awards
·         Melhor Edição - 2007 Prêmio ABC de Cinematografia
·         Melhor Som - 2007 Prêmio ABC de Cinematografia
·         Melhor Roteiro - 2007 da Associação Paulista de Críticos de Arte Prêmios
·         Golden Bear (nomeado) - 2007 Festival Internacional de Berlim

FILME: A ESCOLHA DE SOFIA (SOPHIE’S CHOICE)




Sophie's Choice (A Escolha de Sofia) é um filme norte-americano de 1982, do gênero drama, dirigido e roteirizado por Alan J. Pakula e baseado no romance de 1979 de William Styron. Trata do dilema de "Sofia", uma mãe polonesa, filha de pai anti-semita, presa num campo de concentração durante a Segunda Guerra e que é forçada por um soldado nazista a escolher um de seus dois filhos para ser morto. Se ela se recusasse a escolher um, ambos seriam mortos. Essa história dramática é contada em 1947 ao jovem "Stingo", um aspirante a escritor e que vai morar no Brooklyn, na casa de "Yetta Zimmerman", onde ele acaba tendo Sofia como sua vizinha.

Elenco principal:
·         Meryl Streep: Sofia Zawistowski
·         Kevin Kline: Nathan Landau
·         Peter MacNicol: Stingo
·         Rita Karin: Yetta
·         Stephen D. Newman: Larry
·         Greta Turken: Leslie Lapidus
·         Josh Mostel: Morris Fink
·         Marcell Rosenblatt: Astrid Weinstein
·         Moishe Rosenfeld: Moishe Rosenblum
·         Robin Bartlett: Lillian Grossman
·         Eugene Lipinski: professor polonês

Principais prêmios e indicações:
Oscar 1983 (EUA)
·         Venceu na categoria de melhor atriz (Meryl Streep).
·         Indicado nas categorias de melhor fotografia, melhor figurino, melhor trilha sonora original e melhor roteiro adaptado.
BAFTA 1984 (Reino Unido)
·         Indicado na categoria de melhor atriz (Meryl Streep) e melhor ator estreante (Kevin Kline).
Academia Japonesa de Cinema 1984 (Japão)
·         Indicado na categoria de melhor filme estrangeiro.
Globo de Ouro 1983 (EUA)
·         Venceu na categoria de melhor atriz - drama (Meryl Streep).
·         Indicado nas categorias de melhor filme - drama e novo astro do ano em cinema (Kevin Kline).
Prêmio NSFC 1983 (National Society of Film Critics Awards, EUA)
·         Venceu na categoria de melhor atriz (Meryl Streep).
Prêmio NYFCCA 1982 (New York Film Critics Circle Awards, EUA)
·         Venceu nas categorias de melhor atriz (Meryl Streep) e melhor fotografia (Néstor Almendros).

11 de fevereiro de 2013

Significado: Eiruv Tavshilin


          O que é um “eiruv tavshilin” e quando o fazemos?








RESPOSTA:

Ao contrário do Shabat, quando cozinhar/assar é proibido, podemos cozinhar ou assar em Yom Tov se formos consumir a comida naquele mesmo dia do feriado.
Como devemos proceder?

Quando Yom Tov (os dois primeiros e os dois últimos dias de Pêssach, os dois dias deShavuot, os dois dias de Rosh Hashaná, os dois primeiros dias de Sucot,
Shemini Atseret e Simchat Torá) cai numa quinta e sexta-feira, ou numa sexta e sábado, será permitida a preparação de comida para o Shabat na sexta-feira somente se for feito um eruv tavshilin (literalmente, “a mistura de alimentos cozidos”)

Procede-se da seguinte maneira: na véspera de Yom Tov,antes do pôr-do-sol, o chefe da família separa uma porção de cada um de dois alimentos já prontos para comer, um assado (como chalá ou matsá) e um cozido (como peixe, carne ou ovo cozido) e, entregando-os para outra pessoa, recita o seguinte:

Ani mezakê lechol mi sherotsê lizcot velismoch al eruv zê.
Por meio deste ato], dou participação neste eruv a todo aquele que dele quiser tomar parte e depender deste eruv.

A outra pessoa levanta os dois alimentos e os devolve ao chefe da família, que recita a bênção e o texto a seguir:
Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech haolam, asher kideshánu bemitsvotav, vetsivánu al mitsvat eruv.
Bendito és Tu, A-do-nai, nosso D’us, Rei do Universo, que nos santificou com Seus mandamentos, e nos ordenou sobre o preceito do eruv.

Beden yehê shára lána, laafuyê, ulvashulê, ul’atmunê, ul’adlukê sheragá, ultacaná, ulmeevad col tsorchaná, mi’Yomá Tavá le’Shabatá. Lána, ulchol
Yisrael hadarim ba‘ir hazot.

Em virtude [deste eruv], será permitido assar, cozinhar e reservar [um alimento em vasilha que conserve seu calor], acender fogo [a partir de uma chama acesa desde a véspera de Yom Tov] e preparar tudo que for necessário de Yom Tov para Shabat. [Isto será permitido] a nós e a todo israelita que habita nesta cidade.

Os alimentos preparados na sexta-feira, destinados ao consumo no Shabat, deverão estar prontos antes do Shabat, com um intervalo de tempo suficiente para que, se necessário, possam ser consumidos até mesmo antes de o Shabat começar.

É costume comer os alimentos reservados para o eruv tavshilin na terceira refeição [seudat hashlishit] do dia do Shabat.